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R$ 752 é o benefício médio pago a quem teve salário reduzido

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R$ 752 é o benefício médio pago a quem teve salário reduzido

O Ministério da Economia divulgou um balanço da adesão aos instrumentos previstos na MP 936/20 para conter a crise provocada pelo novo coronavírus nas empresas.

De acordo com os dados, trabalhadores que tiveram redução de jornada e salário ou suspensão de contrato estão recebendo uma compensação média de R$ 752,44. O benefício emergencial, calculado sobre a parcela do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido, pode ir de R$ 261,25 a R$ 1.813,03 mensais. O acordo pode durar até três meses.

Ainda segundo o Ministério da Economia, a suspensão de contrato de trabalho é a modalidade mais negociada entre trabalhadores e empregadores.

Até a segunda-feira, 4/5, eram 3.157.680 acordos de suspensão, 58% do total de 5,447 milhões de negociações informadas no período. Logo depois estão os acordos para redução de jornada e salário em 50% (886.809), 70% (681.427) e 25% (554.952). Os trabalhadores intermitentes, que têm vínculo com empregador, mas trabalham sob demanda, respondem por 167.069 acordos.

Já pelo lado dos empregadores, as empresas do Simples (com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões) são as que mais empregam os instrumentos, com 3.037.193 acordos com trabalhadores, 56% do total. Logo depois vêm as empresas com receita bruta anual acima de R$ 4,8 milhões, com 2.141.884 empregados atingidos, 39% do total. Empregadores domésticos e intermitentes respondem por 268.860 dos acordos, 5%. Por faixa etária, os trabalhadores entre 30 e 39 anos são o maior contingente entre quem fez os acordos: são 1.666.017, ou 30,6% do total. Em seguida vêm os empregados entre 40 e 49 anos, com 1.114.436 acordos.

Por Estado, São Paulo concentra o maior número de negociações (31,7%), seguido do Rio de Janeiro (10,4%) e de Minas Gerais (9,9%).

Fonte: Época Negócios