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CORONAVÍRUS: Como as parcerias podem impulsionar sua empresa na crise

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CORONAVÍRUS: Como as parcerias podem impulsionar sua empresa na crise

As vendas da loja de roupas Logay caíram 60% só na primeira semana após a declaração de pandemia do novo coronavírus, no dia 11 de março. A marca tem forte atuação online e apenas uma loja física em São Paulo – que está fechada no momento.

“Logo que começaram a anunciar as medidas de isolamento social, sentimos uma diferença muito grande e começamos a contatar nosso público por redes sociais e por mailing. Mesmo assim, o patamar de vendas voltou para o do início do negócio, há três anos”, diz Henrique Chirichella, fundador da Logay. De fato, o nicho de moda é um dos mais atingidos pela crise, de acordo com a FecomercioSP.

Chirichella sabia que não era o único na situação e resolveu se unir com outros empreendedores que também atendem a comunidade LGBT em diversas partes do país. O objetivo era criar uma campanha única para aumentar a visibilidade e o engajamento das marcas nas redes. “Eu chamei alguns que já eram meus parceiros e pedi indicações nas redes sociais. Os próprios clientes começaram a sugerir outras empresas”, afirma.

Hoje, além da Logay, participam da corrente Maria João Camisaria, Castro Burger, Translúdica e S.Santinno. O mote da campanha é conscientizar as pessoas sobre a importância de seguir as recomendações das autoridades de saúde, divulgar as marcas e mobilizar o público-alvo para ajudar na sobreviência das empresas.

“Para nós, já surtiu efeito. Tivemos uma recuperação de quase 50% nas vendas, não está mais tão preocupante quanto antes. Algumas das marcas podem ser concorrentes, mas no fim todas vendemos para o mesmo público. Precisamos nos unir para sobrevivermos”, diz Chirichella.

 

7 Dicas para procurar ou oferecer parcerias nesse momento

A especialista Ana Vecchi listou alguns passos para que o empreendedor consiga transformar o negócio nesse momento de crise. O essencial, de acordo com ela, é não esperar que a solução venha de fora, como depender exclusivamente de isenção de alugueis ou royalties (em caso de franquias), mas ter uma atitude proativa para salvar o seu negócio. Confira:

 

1 – Tenha postura e atitude: o problema é global, mas você precisa encontrar uma solução para o seu negócio – mesmo que isso envolva mudanças drásticas no que vinha sendo feito com sucesso até então.

 

2 – Identifique o público que vai estar com você: qual base de dados você já tem e como se relaciona com esses clientes? Essas informações são cruciais para se propor uma parceria.

 

3 – Como fazer entrada de faturamento agora: se fizer uma ação de venda de voucher para uso futuro, por exemplo, tenha em vista os descontos devidos para entrega posterior. É preciso pensar que esse serviço ou produto vendido agora deverá ser entregue e ainda manter uma margem de lucro, por menor que seja.

 

4 – Destaque-se nas redes sociais: é a principal vitrine no momento, mas todo mundo está lá. De que maneira consegue criar um diferencial? Evite começar o marketing digital falando sobre a crise. Crie outro atrativo sobre o que está efetivamente sendo feito pela empresa.

 

5 – Mostre o que efetivamente pode agregar valor: grande parte dos clientes estão em casa, mas não de férias. Muitos estão trabalhando mais horas do que o de costume, e outros estão preocupados se vão ter um emprego. Ajudar-o a resolver um problema.

 

6 – Marketing cooperado com serviços essenciais: procure pelo que está aberto: padaria, farmácia, quitanda, supermercado – há algo que possa integrar ao seu modelo de venda ou ainda propor uma divulgação?

 

7 – Qual o tipo de marketing que está fazendo: está falando a verdade sobre o seu negócio? Da forma certa? Com o cliente correto? Não é hora de enganar o público ou gastar dinheiro (e tempo) com mensagens erradas. Seja honesto, transparente e assertivo.

Fonte: PEGN