Apenas 16% das PMEs que procuraram crédito conseguiram
Levantamento do Sebrae mostra que entre a primeira semana de abril (dia 7) e o início de junho (dia 2), a proporção de pequenos negócios que buscou crédito variou 9 pontos percentuais (de 30% para 39%).
Isso significa que desde o início da crise, cerca de 6,7 milhões de Pequenos Negócios buscaram empréstimos em bancos. Por outro lado, a mesma pesquisa também aponta que continua elevado o número de empresários que tiveram o crédito negado ou ainda aguardam resposta das instituições financeiras. Dos 6,7 milhões de empreendedores que tentaram, apenas 1 milhão efetivamente conseguiu obter crédito.
De acordo com os entrevistados, o CPF com restrições foi a principal razão (19%) apontada pelos bancos para a negativa do crédito. A negativação no CADIN/Serasa também foi citada por 11% dos entrevistados para a negação dos empréstimos, este foi o quarto item mais citado. Por fim, outros 11% dos empresários ouvidos afirmaram que a falta de garantias ou avalistas teria sido o principal obstáculo.
Mudança de comportamento
A pesquisa do Sebrae e FGV revela ainda uma elevação significativa do número de empresas que conseguiram se adaptar à conjuntura de isolamento social e passaram a usar as redes sociais, aplicativos ou internet para realizar vendas. Antes da crise essas empresas representavam 47% dos pequenos negócios. No último levantamento do Sebrae, esse percentual subiu para 59% dos empreendedores.
Confira outros dados da Pesquisa
Para 87% das MPE o impacto da Covid-19 continua sendo a diminuição do faturamento.
Entretanto, melhorou o nível de faturamento. Na segunda sondagem, o resultado estava, em média, 69% abaixo do normal. Na última pesquisa o faturamento médio estava 55% abaixo do normal.
Mais empresas que estavam paradas voltaram a funcionar. A interrupção temporária caiu de 59% para 43%.
WhatsApp é o principal meio de venda pelas redes sociais, seguido pelo Instagram e pelo Facebook.
Mais de 2/3 das empresas afirmaram que já adotaram (ou será fácil adotar) protocolos de segurança e higiene no combate à Covid-19 no retorno às atividades.
Por fim, a expectativa de retorno à normalidade, na média dos empreendedores ouvidos, passou de março de 2021 para julho de 2021.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias